Nos tempos passados a mulher era considerada uma propriedade, assim como eram os escravos naquela época.
De inicio a menina era de posse de seu pai, que a criava dentro de casa, junto a sua mãe, onde aprendia a fazer apenas os deveres domésticos e a servir e respeitar seu pai, ao mesmo tempo o pai escolhia um homem com quem ela iria se casar, como se fosse uma transação comercial e após o casamento da menina que agora era mulher deveria seguir seu papel de dona de casa, além de ter a responsabilidade de ser uma boa parideira e mãe.
O conhecimento cultural, econômico e social não era permitido para as mulheres, até porque, assim elas não tinham condições de contestara ideia de seu marido, estando sempre subordinada.
Mas esse tempo passou, e o sexo feminino teve uma grande evolução e continua evoluindo, uma das grandes conquistas da mulher foi o direito de escolha de seus representantes no governo, o voto foi uma vitória para aquelas que não tinham nema condição de se expressar.
Esse evento impulsionou várias outras conquistas do povo feminino, como por exemplo, a eleição da primeira Parlamentar feminina em 1935.
Assim desencadeou a criação de leis que de fato defendessem as mulheres, surgiu à lei do divorcio, onde o casal tinha a opção de acabar com o casamento civil, onde algumas mulheres dizem ser suas cartas de alforria.
A criação da lei que protege a mulher contra a violência doméstica ou qualquer tipo de violência,a Maria da Penha, e da delegacia da mulher que nos dias de hoje recebe diversos pedidos de apoio de muitas mulheres agredidas e humilhadas.
Mas o grupo feminino foi ganhando espaço, não só o seu próprio, mais também no que até então só se dirigia aos homens.
A mulher hoje tem grande presença no mercado de trabalho, mesmo que ainda sejam tratadas com indiferença, mas são altamente competentes e capacitadas para realizarem afazeres também executados por homens.
A sociedade toda em si, sofreu uma grande mudança comportamental em relação às maneiras de se viver unindo os sexos masculinos e femininos, onde mesmo assim, ainda existe o machismo.
O Mercado de trabalho absorveu muito bem a mão-de-obra feminina, mais nem todas as barreiras foram derrubadas, pois existe ainda discriminação, mesmo existindo leis que garante, protege e incentiva o trabalho feminino.
Em um cargo que pode ser ocupado por mulheres ou homens, as mulheres terão um salário diferencial ao que ganharia um homem, ou seja, o salário é menor para mesma função exercidae as suas qualificações não são reconhecidas como deveriam ser, pois os salários pagos para uma funcionária feminina é tido como apenas um complemento na renda família, que nesta ideia, o homem é quem sustenta financeiramente a casa.
O contratante seja ele uma indústria, uma repartição ou qualquer outra, exige muito mais das mulheres para que elas consigam chegar a um cargo de chefiado que se nesta mesma situação se tratasse de um homem;cobram até a boa aparência para escolher uma mulher para ocupar o cargo procurado, e isso é fato, coisa que se encontra em classificados de qualquer jornal.
Mais a força feminina não fraquejou, e a cada dia que passa elas se mostram muito mais articuladas a preparadas para enfrentarem a acabarem com essas discriminações, podemos dizer que elas fazem uma revolução quieta, oculta, silenciosa, e que encontramos, por exemplo, nas universidades, onde se registra as alunas como maioria de concluintes de inúmeros cursos, sendo sempre muito disciplinadas.
Espero que com o decorrer dos tempos a diferença seja apenas o tipo de sexo, pois reconheço que homens e mulheres possuem relativamenteàs mesmas capacidades em relação ao desempenho profissional, e aquelas capacidades que não são de ambos os sexos, servirão para uni-los.
A educação que é dada em casa deve ensinar para os filhos que os afazeres domésticos são responsabilidade de todos e não apenas de sua mãe, que a sustentabilidade financeira da casa é dos pais e não só do homem da casa, más que os filhos viram também a ajudar; que a ordem imposta pelo pai não é maior ou mais significativa que a da mãe, pois ambos presam pelo bem estar de seus filhos, e assim deve funcionar uma família, de forma que a convivência seja igualitária para homens e mulheres.
Mas nos dias de hoje já existe certo avanço nessa questão do lugar da mulher na sociedade, e isso é muito bom, a mulher vem a cada dia se colocando melhor e com mais representatividade, mas o avanço deve ser continuo, não só das mulheres mais de todos, para que o preconceito seja banido e que todos vivam em uma sociedade igual e com espaços iguais para todos, coisa que em nosso país se observa fragilizada, mas que vem diminuindo, como exemplo, quando se trata da presença feminina na sociedade brasileira, quando temos duas mulheres candidatas ao governo federal de nossa nação e que pela primeira vez uma delas é a mais cotada nas pesquisas.
A mulher brasileira vem mostrando sua raça, sua força e aparecendo cada vez mais como destaques e ocupando espaços muito importantes no mercado de trabalho, isso quando o Brasil exporta mão-de-obra e dentre elas existem muitas mulheres, quando o Brasil, por exemplo, exporta para todo o mundo produtos feitos aqui por mãos femininas e que podemos citar as rendeiras que ganharam destaque nas grandes passarelas do universo da moda, quando as brasileiras são símbolo de beleza em toda parte.
A cada dia que se passa, o público feminino avança mais um degrau e se sobrasai nas mais diversas variações e colocações na sociedade brasileira, e não só no Brasil, mais em todo o mundo, com exceção a aqueles países que seguem a diferença sexual por uma tradição, e que mesmo esses países como a Índia, terão o seu avanço, e com certeza as mulheres encontraram um lugar e irão se posicionar de forma justa e igualitária para todos, em meio as pessoas, aos preconceitos, as discriminações, e as diferenças.
É venerável o avanço feminino já existente e é esperado muito mais!
José Lucas da Silva Martins
Monteiro - PB