sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A dor de Amar



Estou com vontade de te ver, mesmo,  e te dizer tudo aquilo que um dia tentei, mas não deu. A minha timidez, não falou mais alto, mas travou minha língua! Quem sou eu? Pergunto-me.
Será mesmo que me conheço para, de repente, dizer algo tão profundo a alguém? Acho que não ao certo. Tudo que sei de mim mesmo é que sou um poço ambulante de amor, mas amor particular, calado, duro, não correspondido. Não correspondido porque não tive peito pra assumir o único sentimento dentro de mim, sentimento vergonhoso, tímido.
Acima de tudo posso dizer que dói como nenhuma lança cravejada no peito de um fraco, mas a necessidade de jogar aberto com você apareceu, junto com ela veio a coragem e do mesmo jeito desapareceu a timidez.
Sou vítima de um inquérito de vida! Minha felicidade depende da tua reação, e a minha reação decidirá tudo!
Estou aqui olhando-te com olhos cheios de lágrimas, lágrimas de pedra, doídas,  que são respostas da minha ansiedade.
Meu coração? Ah! Esse está por um fio, tenho medo é dele não aguentar e eu não poder  ser seu.
Estou com vontade de pegar na tua mão e te pedir pra ser toda minha, mas tenho medo do que pode acontecer em seguida.
Quero você pra dizer todos os dias que és meu sol, que me ilumina, que és a estrela que me guia,   que és minha mulher, minha companheira!
Mas desde que comecei a falar-te não me bateu a coragem de dizer o que resumiria e falaria com clareza maior o que realmente sinto por ti!
Mas é preciso que te fale querendo ou não querendo:
TE AMO! 
Por: José Lucas Martins

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